Thursday, August 29, 2013

Autoridade na pessoa de Jesus (Mateus 8. 14-17)


Quantas vezes já experimentamos dias nos quais chegamos aos nossos lares, após uma maratona de atividades, física e mentalmente cansados. Por vezes, dias puxados nos consomem de tal maneira que o nosso desejo de descanso é aparente e o refrigério uma expectativa promissora. Porém, vemos no ministério de Jesus por meio da biografia de Mateus que seu ministério era intenso. Como homem, Ele era totalmente exigido.

Ainda em Cafarnaum, Jesus se depara com a mãe da esposa de Pedro dentro das quatro paredes de um ambiente familiar. É importante ressaltar que os dois sinais de Jesus, narrados anteriormente no capítulo 8 de Mateus foram de extrema grandeza, considerando as barreiras sociais e étnicas que foram transpostas através da suprema autoridade de Jesus. 

Este primeiro sinal que envolvia a sogra de Pedro é narrada de forma curta. Jesus viu a sogra de Pedro em uma situação crítica e foi de encontro a ela no mesmo instante. Provavelmente, ela sofria de algo grave. Uma enfermidade que a consumia e produzia febre muito alta. Jesus toma a mulher pela mão, e a febre a deixa instantaneamente. Também averiguamos, que esta mulher a respeito de quem pouco sabemos, logo após ser curada, começa a servir Jesus. Uma vez salva, ela se coloca a disposição do Mestre como serva.

A nossa salvação na pessoa de Jesus, deve produzir em nós um desejo primordial de servi-lo. Nós o servimos por que Ele nos deixou o seu exemplo. Ele derramou sobre nós a sua graça para que cresçamos em um relacionamento intimo com Ele, o qual nos impulsiona a submetermos a Ele como servos, cheios de compaixão em relação aos outros.

Lembrando-se que tudo ocorrera em um sábado, de acordo com o Evangelho de Marcos, Jesus já havia participado do culto na sinagoga, mas continuava tocando vidas, restaurando a vitalidade dos enfermos e expulsando espíritos malignos. Ele executou estes sinais no Shabbat, o que afirmava aos Judeus a razão pela qual havia sido enviado. A autoridade de Jesus era evidente, e seu ministério de restauração completa já havia sido anunciada por meio do profeta Isaías.

Esta semana, aprendemos que quanto maior o impacto do evangelho de Jesus em nossas vidas, maior a nossa influência em nosso contexto. De fato, Jesus tomou sobre si mesmo nossas enfermidades e nos sarou para que possamos servi-lo. Sua autoridade suprema e sua missão deve nos impulsionar a agirmos como Ele agiu, e então seremos sal e luz em muitos espaços, na vizinhança, na cidade, nos negócios, nos esportes, nas artes...

Friday, August 16, 2013

Autoridade na pessoa de Jesus (Mateus 8. 5-13)


Estudando o ministério de Jesus através dos relatos de Mateus, logo nos deparamos com o dinamismo da movimentação geográfica do SENHOR Jesus. Não podemos esquecer que Jesus, havia acabado de descer do monte, e adentrava Cafarnaum, local que era familiar a ele.

Sempre atento as necessidades dos oprimidos e quebrantados de acordo com a vontade do Pai, Jesus continuava a tocar e curar vidas, e consequentemente revelar o seu caráter de suprema autoridade no meio do povo. Ainda no começo do seu ministério, as notícias se espalhavam pelas vizinhanças e muitos chegavam para ver com os próprios olhos ao SENHOR Jesus Cristo.

De fato, logo na entrada da cidade, Jesus se depara com um centurião cuja identidade provavelmente era romana, um oficial do exército mais poderoso do mundo até então conhecido. Porém, como uma pessoa do alto escalão na sociedade local, ele se humilha diante de Jesus, chamando-o de SENHOR,  e reconhecendo que ele não era digno de recebê-lo em sua casa. A posição do centurião e sua postura diante do Messias, foram frutos da sua humildade. Muitas vezes, não estamos atentos sobre a disciplina da humildade, muito menos numa cultura que esta sempre se modificando em prol da nossa satisfação momentânea; porém, devemos lembrar que a humildade está conectada com a nossa fé no filho do Deus vivo e operante. Quanto mais nos humilhamos, mais fortalecidos somos em nossa fé e mais reconhecemos a autoridade do SENHOR Jesus Cristo.

Este episódio, no ministério de Jesus prova que não existe ninguém que escape  do amor de Deus e sua graça. Não importa a posição econômica ou social, tampouco a circunstância e dificuldade. Tanto centuriões quanto servos são convidados a participarem do reino de Deus. Não devemos esquecer que aquele que nos acolhe, está atento as nossas necessidades.

Jesus também usa este momento para enfatizar aos seus seguidores e ouvintes, que a fé como a do centurião, é algo crucial em nossas vidas. Quando paramos de buscá-la mediante a ajuda do Espírito, estamos vulneráveis a ideais estranhas e contrárias a mensagem do Reino de Deus.

Finalmente, esta história na perspectiva de Mateus enfatiza o Messias que foi encarnado e advogou por uma nova vida junta ao pai. O reino de Deus está em nós, quando nos humilhamos e buscamos enaltecer a pessoa de Jesus, cuja autoridade reflete sua graça e amor por nós. Não vivemos apenas em prol do futuro certo, porém, nos submetemos a convidar a graça maravilhosa do SENHOR a estar presente em cada momento da nossa jornada. Nosso desejo é continuar no Senhor e proclamar a sua lembrança em cada momento das nossas vidas.