Estudando o ministério de Jesus através dos relatos de Mateus, logo nos
deparamos com o dinamismo da movimentação geográfica do SENHOR Jesus. Não
podemos esquecer que Jesus, havia acabado de descer do monte, e adentrava
Cafarnaum, local que era familiar a ele.
Sempre
atento as necessidades dos oprimidos e quebrantados de acordo com a vontade do
Pai, Jesus continuava a tocar e curar vidas, e consequentemente revelar o seu
caráter de suprema autoridade no meio do povo. Ainda no começo do seu
ministério, as notícias se espalhavam pelas vizinhanças e muitos chegavam para
ver com os próprios olhos ao SENHOR Jesus Cristo.
De fato,
logo na entrada da cidade, Jesus se depara com um centurião cuja identidade
provavelmente era romana, um oficial do exército mais poderoso do mundo até então
conhecido. Porém, como uma pessoa do alto escalão na sociedade local, ele se
humilha diante de Jesus, chamando-o de SENHOR,
e reconhecendo que ele não era digno de recebê-lo em sua casa. A posição
do centurião e sua postura diante do Messias, foram frutos da sua humildade.
Muitas vezes, não estamos atentos sobre a disciplina da humildade, muito menos
numa cultura que esta sempre se modificando em prol da nossa satisfação
momentânea; porém, devemos lembrar que a humildade está conectada com a nossa
fé no filho do Deus vivo e operante. Quanto mais nos humilhamos, mais
fortalecidos somos em nossa fé e mais reconhecemos a autoridade do SENHOR Jesus
Cristo.
Este
episódio, no ministério de Jesus prova que não existe ninguém que escape do amor de Deus e sua graça. Não importa a
posição econômica ou social, tampouco a circunstância e dificuldade. Tanto
centuriões quanto servos são convidados a participarem do reino de Deus. Não
devemos esquecer que aquele que nos acolhe, está atento as nossas necessidades.
Jesus
também usa este momento para enfatizar aos seus seguidores e ouvintes, que a fé
como a do centurião, é algo crucial em nossas vidas. Quando paramos de buscá-la
mediante a ajuda do Espírito, estamos vulneráveis a ideais estranhas e
contrárias a mensagem do Reino de Deus.
Finalmente,
esta história na perspectiva de Mateus enfatiza o Messias que foi encarnado e
advogou por uma nova vida junta ao pai. O reino de Deus está em nós, quando nos
humilhamos e buscamos enaltecer a pessoa de Jesus, cuja autoridade reflete sua
graça e amor por nós. Não vivemos apenas em prol do futuro certo, porém, nos
submetemos a convidar a graça maravilhosa do SENHOR a estar presente em cada
momento da nossa jornada. Nosso desejo é continuar no Senhor e proclamar a sua
lembrança em cada momento das nossas vidas.
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